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sexta-feira, 28 de maio de 2010

Presidente do CREA comenta o relatório sobre as causas do rompimento da Barragem Algodões I e do Albertão

O presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA), José Borges Araújo, afirmou hoje após divulgar o relatório sobre as causas do rompimento da Barragem Algodões I, que o órgão está monitorando pelo menos três barragens no Piauí. Elas estão localizadas nos municípios de Itaueira, José de Freitas e Piracuruca.

“No caso de Itaueira, a própria prefeita nos procurou”, afirmou o presidente.

A intenção do conselho é tenta descobrir com antecedência falhas que possam comprometer os reservatórios.

No caso de Piracuruca, pelo menos, a população não tem mais com o que se preocupar. Foi o que relatou o presidente do Idepi, Norbelino Lira. Ele disse que os problemas encontrados na barragem já foram solucionados de forma silenciosa. “Poderia desmoronar sim, mas já recuperamos e a obra custou R$ 3 milhões”, declarou.

“Sobre Bezerros, o problema é longe da parede, mas já estamos viabilizando saná-lo”, concluiu.

Albertão - Durante a coletiva que o Crea mostrou o relatório de Algodões, uma surpresa: o órgão condenou o funcionamento do estádio Albertão.



"Não está pronto para receber torcedor. As pessoas não podem se sentir seguras. Já foi pedido o embargo, mas a CBF não homologou o embargo. Estruturalmente o estádio está perfeito, mas continua com os mesmos problemas de antes", disse o presidente, se referindo a questões hidráulicas e elétricas.

"Em caso de um boato de incêndio, por exemplo, pode se repetir o que aconteceu na inauguração. Não existia rota de fuga", finaliza.

O Albertão passou por obras ano passado que envolvem novo gramado com recuperação de todo o sistema de drenagem, colocação de novos assentos e cadeiras de plástico injetado, 19 cabines de rádio totalmente revestida, ar-condicionado, sistema de informatização e circuito de televisão em todas as áreas frequentadas pelo público.

O Albertão recebeu também novo placar eletrônico, reforço na sua estrutura física, construção de pistas de acessibilidade.

A Fundespi investiu R$ 3,6 milhões sem contar com os recursos do Detran, da Seinfra e da Emgerpi.

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