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segunda-feira, 31 de maio de 2010

Jornal retrata Adriano com metralhadora; agente rebate

O contrato de Adriano com o Flamengo terminou neste último domingo e o atacante irá nos próximos dias para a Itália, assinar contrato com a Roma-ITA. No entanto, enquanto não dá adeus ao Brasil, o centroavante vai colecionando polêmicas. Nesta segunda-feira, o jornal O Dia, do Rio de Janeiro, publicou fotos comprometedores do atleta, que foi defendido por seu empresário, Gilmar Rinaldi.



Na matéria, o Imperador aparece em uma foto, ao lado de um amigo, com cada um segurando o que seria uma metralhadora. Já em outra, o centroavante faz, com as mãos, a sigla de uma facção criminosa do Rio de Janeiro.

Por conta disso e também pelo fato de estar sendo investigado por supostas transações financeiras com membros de uma quadrilha de traficantes da Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, Adriano terá de dar satisfação na 38ª DP, em Brás de Pina, às 14h.

Em março deste ano, Adriano teria se envolvido numa confusão com a sua noiva, Joana Machado, em uma favela no Rio de Janeiro. Outros jogadores do Flamengo estariam também no local. Por causa destes problemas, o atacante ficou de fora de algumas partidas da equipe e até realizou treinos separadamente. As confusões pesaram na ausência de Adriano na Copa do Mundo de 2010.

“No dia 6 de junho de 2007, sofremos tentativas de extorsão por causa destas fotos, que foram tiradas na casa do Adriano, na Itália, e fui na Polícia Federal, onde até hoje corre o processo no Rio de Janeiro. A arma que o Adriano segura é de paintball, não é de verdade. E a outra, dourada, que está com um amigo dele, é um abajur quebrado que ele tinha na Itália”, defendeu Gilmar Rinaldi, agente do jogador, em entrevista ao SporTV.

“Mais de uma vez foram feitas tentativas de extorsão. Há alguns meses as fotos iriam ao ar no Fantástico, mas a TV Globo confirmou que as armas não eram de verdade. Depois tentaram vender as fotos para a Record. São pessoas que querem dinheiro e prejudicar o Adriano”, prosseguiu Gilmar Rinaldi.

De qualquer forma, essa será a segunda vez no ano que o ex-jogador do Flamengo terá de ir à uma delegacia se explicar. Em abril, o atacante já teve de prestar depoimento por ter comprado uma moto e ela ter sido registrada no nome da mãe de um traficante. Na ocasião, Adriano negou o fato.

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